O vento que toca a tua face, que leva a tristeza do teu olhar. Busca em ti o brilho da lua plena. Jamais te olhará como eu te olho. Jamais sentira o calor do teu coração, onde ecoam os rios do amor. Carece o pensar da razão, se temente dispensa a lógica do entardecer, e de joelhos te estende a mão, procurando a ti pertencer. É vento gelado que corre, jazendo a teu lado inerte. A teus pés esse frio morre, sabendo que não te merece. Imagem de Topo: Pixabay.pt
Logro saber que antes de qualquer outra coisa somos seres que conseguem manter a sua espiritualidade, e manter a espiritualidade não é necessariamente ter uma conduta de religiosidade, mas sim conseguir encontrar-se a si próprio dentro deste mundo maluco e descompassado de realidade em que vivemos. Passo a explicar-me melhor. Um homem é proporcionalmente crente e religioso em conformidade com o meio onde se insere a sua dependência económica e grau de conhecimentos? A frio, o que tento indagar é o seguinte, um homem de condições humildes e algumas carências, entre as quais económicas, poderá ser mais devoto a um credo que um homem com posses e de condições de vida mais medianas? E face a isto, carece de perguntar-mos, se o número de ateus é maior nas classes mais altas ou baixas? Se um homem que oriundo de condições humildes, tem tendência a crer mais numa entidade superior, face à sua própria condição, da qual necessitando indubitavelmente de ajuda, se presta a equacionar mais facilme...