O vento que toca a tua face, que leva a tristeza do teu olhar. Busca em ti o brilho da lua plena. Jamais te olhará como eu te olho. Jamais sentira o calor do teu coração, onde ecoam os rios do amor. Carece o pensar da razão, se temente dispensa a lógica do entardecer, e de joelhos te estende a mão, procurando a ti pertencer. É vento gelado que corre, jazendo a teu lado inerte. A teus pés esse frio morre, sabendo que não te merece. Imagem de Topo: Pixabay.pt
"Quando procurei pelo tempo, já o tempo tinha sido. e o tempo que faltava, tinha já acontecido. Ocorreu-me bater à porta, para ver se o tempo lá estava. e veio-me abrir a porta o tempo que faltava. E disse que não tinha tempo, que não podia esperar, e o tempo passou a correr, para não mais voltar" Do meu amigo Augusto L., O tempo, parece que nos foge, que se esgueira por entre os dedos das mãos. O ontem, o hoje e o amanhã ilusoriamente presos numa máquina do tempo, onde números e ponteiros regem a vidas dos homens. Somos viajantes do tempo, sempre na ânsia do futuro, daquilo que será e não vivemos o presente, não respiramos o ar de hoje, almejando pela golfada maior de amanhã. Beija a tua mulher de manhã antes de saíres, abraça os teus filhos e dizes-lhes o quão importantes são para ti, senta-te com os teus Pais e ouve o que têm para te contar. Faz um almoço com os teus irmãos e relembrem o passado de uma era de meninice que era um mundo, um universo, um conto. Revive as tuas...