O vento que toca a tua face, que leva a tristeza do teu olhar. Busca em ti o brilho da lua plena. Jamais te olhará como eu te olho. Jamais sentira o calor do teu coração, onde ecoam os rios do amor. Carece o pensar da razão, se temente dispensa a lógica do entardecer, e de joelhos te estende a mão, procurando a ti pertencer. É vento gelado que corre, jazendo a teu lado inerte. A teus pés esse frio morre, sabendo que não te merece. Imagem de Topo: Pixabay.pt
Fora do mundo mostro a minha sede,
expressa pelas palavras que me saem da boca.
Sinto o vazio no peito e o peso de sentir o tempo que foge.
Tanto que fazer. Tanto que dizer.
Servidor de sonhos e fábulas.
Tempero que nutre os nós das palavras.
sons táticos de dizer.
Ser das parábulas.
Filho do amanhecer.
Canticos que escuto ao longe.
São lamentos da humanidade.
Carentes de um amor que tarda em se revelar.
Escassos sons de piedade.
Caiem já as cores do entardecer,
vertentes da mesma realidade.
Notas de uma mesma verdade,
No dia que se enluta no esmorecer,
nas luzes ténues da saudade.
Imagem de Topo: Pixabay.pt
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