O vento que toca a tua face, que leva a tristeza do teu olhar. Busca em ti o brilho da lua plena. Jamais te olhará como eu te olho. Jamais sentira o calor do teu coração, onde ecoam os rios do amor. Carece o pensar da razão, se temente dispensa a lógica do entardecer, e de joelhos te estende a mão, procurando a ti pertencer. É vento gelado que corre, jazendo a teu lado inerte. A teus pés esse frio morre, sabendo que não te merece. Imagem de Topo: Pixabay.pt
Quem afinal sou eu? Onde começo eu e se inicia o conjunto do que são as minhas memórias criadas com os valores de todos? Quem reside no fundo de mim mesmo? Aquele local de onde mostro o mundo que vejo e onde escondo o mundo que não quero mostrar. Se tirar o que partilho em comum com todos, todas as vontades e desejos. Todos os medos e receios, todos os ódios e raivas, toda a mesquinhez e bem falar. O que é que sobra no fim, que possa dizer que sou eu, o verdadeiro eu? E se conseguisse saber o verdadeiro eu, como conseguiria viver com isso? Lá no fundo, lá bem no fundo, sou bom ou mau? E se sou mau, conseguiria viver comigo mesmo, ou seria um choque e apegar-me-ia aos valores e crenças de todos nós, retornando a ser o eu de sempre, sabendo quem realmente sou. Quando despojado do tudo de todos, onde estou eu? Falamos regra geral das nossas qualidades e defeitos, mas tendemos a focarmo-nos mais nas qualidades e tocarmos ao de leve os que são os defeitos e quando falamos desses defeitos, a...